“Existem dois jeitos de ganhar dinheiro.
O primeiro é o jeito que te faz uma empresa melhor amanhã.
O segundo é o jeito que te deixa pior.”
Quem empreende se depara com escolhas que não estão nos manuais de gestão. Propostas tentadoras, “atalhos” financeiros, parcerias duvidosas, pressões para aceitar menos do que se merece ou, fazer mais do que se deveria. E no meio disso tudo, surge uma pergunta que separa quem tem visão de quem só tem pressa:
Você venderia sua cultura por dinheiro?
A resposta fácil é “não”.
Mas, na prática, quantas vezes vemos empresas cederem aos poucos? Começa aceitando um cliente abusivo. Depois, passando por cima de princípios. Mais adiante, justificando decisões com frases como “é só esse mês” ou “todo mundo faz igual”.
E quando percebes… a cultura foi vendida.
O DNA da tua empresa já não é teu.
E o dinheiro que entrou pela porta levou a tua identidade pela janela.
No caso da Vou Consigo Mudanças, isso também bate à porta. Já recusámos serviços que exigiriam correr riscos desnecessários, atropelar parceiros ou manipular orçamentos. Já dissemos “não” a trabalhos com discurso bonito mas estrutura tóxica. E sim, perdemos dinheiro. Mas ganhámos paz. E mantivemos quem somos.
Lucro é essencial. Mas lucro a qualquer custo, não.
Há um tipo de crescimento que te infla hoje e te implode amanhã.
E há um outro tipo — mais lento, mais exigente — que constrói raízes, reputação e respeito.
A cultura de uma empresa é o que sobra quando ninguém está a ver.
É o que os teus parceiros dizem de ti quando não estás presente.
É o que teus clientes percebem mesmo sem nunca terem falado contigo.
Dinheiro é ferramenta. Mas coerência é alicerce.
Que possamos crescer, sim. Mas crescer com valores.
Porque o mundo já tem empresas demais.
O que ele precisa — e o que o mercado recompensa a longo prazo — são empresas com limites e coragem.






