Vivemos num tempo em que muitos fazem apenas o suficiente.
Cumpre-se horário. Entrega-se tarefa. Recebe-se salário.
Mas falta algo que não se aprende em cursos, nem se exige em contrato: a presença.
Estar presente no trabalho não é apenas comparecer fisicamente.
É estar ali com atenção, com cuidado, com senso de responsabilidade.
É entender que quem nos contrata espera mais do que um serviço, espera respeito, clareza e confiança.
E isso vale para qualquer setor. Seja um motorista, um cabeleireiro, uma médica, um ajudante de mudanças, ou quem limpa uma casa. O que separa os profissionais que marcam dos que são esquecidos está num detalhe silencioso: a forma como se comportam com o cliente.
O cliente percebe tudo
Pode não dizer. Pode até sorrir.
Mas o cliente sente quando a pessoa que o atende está ali de má vontade, com pressa, no automático, ou contando as horas para ir embora.
Sente quando o trabalho é feito por obrigação, sem atenção.
Sente quando a resposta é fria, o gesto é forçado, o cumprimento é por educação e não por empatia.
E isso afeta tudo.
A reputação.
As avaliações.
A recompra.
A indicação.
A tua imagem.
Profissionalismo não é frieza, é presença
Um bom profissional não é aquele que faz tudo certo apenas quando está a ser observado.
É o que mantém a postura certa mesmo quando ninguém está a ver.
Porque no fundo, o cliente nunca está só a ver o serviço.
Ele está a ver quem tu és enquanto o fazes.
E a tua forma de estar diz mais do que tu pensas:
Se és cuidadoso. Se és justo. Se és respeitador. Se és confiável.
E se a tua presença alí faz diferença ou não.
O comportamento no trabalho revela não só o profissional, mas a pessoa por trás da função.
E no mundo de hoje, onde quase tudo pode ser automatizado, o que vai continuar a fazer diferença são as atitudes que não cabem numa máquina.
Presença, respeito, ouvir, cuidado, esses são os verdadeiros diferenciais.
Que tipo de presença estás a oferecer ao mundo?






