No dia 1º de Maio de 2025, o mundo relembra, com o coração apertado e os olhos marejados, os 31 anos desde a partida de Ayrton Senna da Silva — mais do que um piloto, um herói nacional, uma lenda eterna do automobilismo mundial.
Trinta e um anos se passaram desde aquele trágico domingo em Ímola, e ainda assim, o seu nome ecoa nos autódromos, nas escolas, nas ruas, nos sonhos de milhões de pessoas, sejam elas brasileiras ou não. Senna não foi apenas tricampeão mundial de Fórmula 1 — foi um símbolo de excelência, coragem, fé e paixão. Um homem que pilotava com o coração e que, mesmo enfrentando as curvas e os obstáculos mais difíceis, jamais tirava os olhos da linha de chegada.
Neste dia tão simbólico e triste, é impossível não recordar que no último dia 21 de abril, também celebrámos a sua primeira vitória na Fórmula 1 — e foi em solo português, no Autódromo do Estoril, em 1985. Sob a chuva, com uma maestria quase divina, Ayrton guiou seu carro como se dançasse com o asfalto molhado, deixando o mundo boquiaberto. Ali nascia a lenda para o mundo; para nós, era apenas a confirmação do que já sabíamos: ele era diferente.
As homenagens continuam a atravessar gerações. Dos capacetes amarelos pintados em muros e camisetas, aos eventos, exposições, séries e institutos que carregam seu nome. Senna é verbo. É inspiração diária para atletas, estudantes, empreendedores, sonhadores. A cada “vai dar certo”, há um pouco do espírito de Senna impulsionando o salto.
E mesmo depois de tanto tempo, ele ainda nos emociona. Porque quando a bandeira quadriculada desceu naquela corrida em 1994, a vida perdeu um dos seus maiores campeões. Mas a eternidade recebeu alguém que nunca mais saiu da pole position da nossa memória.
