O assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, maior seguradora privada dos EUA, trouxe à tona debates intensos sobre ética e honestidade, especialmente em setores sensíveis como a saúde. Thompson foi morto a tiros no início de dezembro de 2024 em Manhattan, em um crime considerado premeditado. A motivação permanece incerta, mas especula-se que pode estar ligada às práticas controversas da empresa que liderava, que enfrentava denúncias por negar tratamentos médicos aos seus clientes, muitas vezes utilizando inteligência artificial com altas taxas de erro para justificar essas recusas​

Diário do Centro do Mundo Band News.

A UnitedHealthcare é alvo de processos judiciais que alegam que a seguradora negava cobertura a pacientes em situações críticas, como idosos em planos Medicare Advantage, com base em algoritmos genéricos que priorizavam lucro sobre necessidades humanas. As investigações destacam a exploração das vulnerabilidades dos clientes, como falta de conhecimento ou recursos para contestar as decisões, o que causava prejuízos financeiros e sofrimento para muitas famílias​

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Apesar da natureza bárbara do crime, uma parcela significativa da opinião pública está tratando o assassino como um símbolo de resistência contra práticas consideradas desumanas por parte da UnitedHealthcare. Nas redes sociais, algumas pessoas expressaram apoio ao ato como uma forma extrema de protesto contra a negação de tratamentos médicos essenciais por parte da seguradora. A cápsula de bala encontrada na cena, com palavras como “negar” e “defender”, reforçou essa visão para os críticos da empresa, que interpretaram o gesto como uma mensagem direta contra suas políticas​

Lamentamos profundamente o ocorrido e reforçamos que atos de violência, como este, não devem ser tolerados em nenhuma circunstância. Contudo, também é essencial que organizações e líderes ajam com transparência e empatia. Afinal, a confiança é um pilar fundamental para a convivência social e o sucesso empresarial.

No entanto, é importante lembrar que glorificar ações violentas enfraquece a busca por justiça e pelo diálogo ético necessário para resolver problemas estruturais, transformando o debate em algo ainda mais polarizado.

O blog da Vou Consigo Mudanças decidiu abordar este caso por acreditarmos que, independentemente do ramo de atuação, a ética e a honestidade devem ser pilares inegociáveis em qualquer negócio. Como empresa, sabemos que a confiança é conquistada no dia a dia e que escolhas desonestas, ainda que aparentemente vantajosas a curto prazo, acumulam-se como dívidas em um cartão de crédito — mais cedo ou mais tarde, a conta chega. Este episódio trágico reforça o nosso compromisso em sermos transparentes com os nossos clientes e em cumprir nossas promessas, pois acreditamos que o sucesso duradouro só é alcançado quando está alicerçado na verdade e no respeito mútuo.